Celebrações de Julho

O calendário litúrgico deste mês se inicia com celebrações muito enriquecedoras para uma espiritualidade madura. No dia 1° se faz memória do Sagrado Coração de Jesus. Podemos dizer que é a festa, por excelência, do amor de Deus presente no Coração do Filho, criando, perdoando, salvando e libertando tudo que existe no universo. É a totalidade que converte e transforma, que partilha seus dons com todas as criaturas, especialmente com o ser humano, maior invento da sua criatividade. Se Deus foi definido por São João evangelista como amor, no Coração de Jesus reside o amor se limite que sem doou na cruz e se fez presente na Eucaristia.

No dia 2, a Igreja louva Maria, também destacando o seu coração imaculado que aprendeu a amar com Jesus e se fez da sua vida perfeita doação ao Pai. “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim conforme a tua palavra”. Expressão máxima da sua oblação a Deus, correspondida com a concepção de Jesus no seu ventre.

A terceira homenagem de julho é destinada aos apóstolos São Pedro e São Paulo, cujas vidas testemunharam o amor de Jesus e Maria agindo num coração humano. Essas duas extraordinárias figuras do cristianismo primitivo se fizeram colunas da Igreja de Cristo porque se abriram aos apelos de Deus sem restrições ou qualquer tipo de condicionamento.

Mergulhando no Coração de Jesus, que nos ama loucamente, e aprendendo a amar com a ternura e a largueza do Coração de Maria, estamos capacitados para imitar o ardor pastoral de Pedro e Paulo, que se puseram radicalmente a serviço da evangelização e da conversão dos seres humanos. Eis uma experiência santificadora para quem entronizou Jesus e Maria no coração e deseja construir o reino messiânico como São Pedro e São Paulo.

D. Geraldo Majella Agnelo Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador



Que A Voz da Ilha deste mês de julho chegue às suas mãos levando consigo as bênçãos de Deus para vocês queridos leitores e para toda a sua família. Desejamos ainda, que este mês seja vivido por nós numa súplica constante a Jesus para que ele faça o nosso coração semelhante ao seu e assim como São Pedro e são Paulo sejamos nós também fiéis testemunhas da fé em Cristo, combatendo o bom combate para que no momento derradeiro de nossa vida possamos dizer: Justificar “Completei a minha corrida, guardei a fé. agora está reservada para mim a coroa da Justiça, que o senhor justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa”. 2Tm 4,7-8

Fraternalmente,
Pe. Paulo