Os frutos do Ano Paulino


"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”. Gal 2;20"

O mês de julho é sempre muito esperado por todos, ele encerra o primeiro semestre e nos convida a olhar com gratidão para o que construímos na nossa vida pessoal, familiar, profissional e principalmente na vida espiritual. Também ele deve apontar com esperanças renovadas para o futuro, quando fechamos o primeiro semestre com o encerramento do Ano Paulino. Agora nos resta colher os seus frutos. “E que outros frutos havíamos de esperar, senão deixar-nos levar pela mão de São Paulo a Cristo, e por Cristo ao Pai, na Unidade do Espírito Santo? Não foi esse o seu percurso e a sua pregação? E não foi isso que nos aconteceu, ao relermos e meditarmos a sua palavra inspirada, certamente com a ajuda da sua intercessão? Não nos sentimos mais inseridos na Igreja, Corpo de Cristo, dela recebendo o alento, a purificação e o alimento, que vão formando em cada um de nós o homem novo? (...)

Não há mensagem cristã que não nos conduza, pelo mesmo caminho, ao mesmo fim, com idênticos meios. No domínio religioso, o homem continua a ser homem e Deus continua a ser Deus. Neste campo, o cume do progresso já se deu; é Cristo, alfa e ômega, princípio e fim. No terreno espiritual não há nenhuma nova época a que chegar. Já tudo se deu em Cristo, que morreu e ressuscitou, e vive, e permanece para sempre. Mas é preciso unir-se a Ele pela fé, deixando que a sua vida se manifeste em nós de maneira que se possa dizer que cada cristão já não é alter Christus (outro Cristo) mas ipse Christus, o próprio Cristo (S. Josemaria Escrivã, Cristo que passa, nº 104)

Talvez o fruto mais importante deste Ano Paulino seja o de imitarmos naquilo em que é inimitável: no modo pessoal, diferenciado, de amarmos e seguirmos Cristo e servir o Evangelho, segundo as diversíssimas circunstâncias a que o Senhor nos chamou. Só assim a nossa união com Cristo, com a Igreja, cobra a autenticidade necessária, dá verdadeiro sentido à nossa oração pessoal, coletiva e litúrgica, e nos une realmente em todo o gênero de apostolados.”* (Hugo de Azevedo – revista de Liturgia e pastoral

Que os frutos do Ano Paulino nos ajudem a vivenciar agora com o mesmo entusiasmo o Ano Sacerdotal, com toda a Igreja e o Ano Catequético Nacional com a Igreja do Brasil.

A todos desejo uma boa leitura, na esperança de que o nosso jornal deste mês de julho possa continuar ajudando a vocês paroquianos informando-os sobre a vida de nossa paróquia, como também dar a todos os leitores e leitoras subsídios de formação pastoral.

Com o nosso abraço fraterno,Pe. Paulo