Chegamos ao mês de março e à festa da Páscoa! Acompanhamos as motivações da Quaresma, acolhemos o convite à conversão, fomos motivados à prática da penitência e da fraternidade. No dia 23 de março, a vitória da vida sobre o pecado e a morte se descortina diante de nós. O amor de Deus pela humanidade atinge o seu ponto máximo na ressurreição de Jesus. “Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu filho único ao mundo, para que tenhamos a vida por meio dele” (1 Jo 4,9). “Ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, o “Salvador do mundo”, a “luz do mundo”, “o pão vivo” dado para a vida do mundo. O caminho, a verdade e a vida. O evangelista João, como nenhum outro, fala da vida que o Filho de Deus traz para a humanidade. “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1,4). “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho não tem a vida” (1 Jo 5,12). A vida que Jesus possui de seu Pai, ele no-la dá quando renascemos pelo batismo, na água e no Espírito. Somos batizados: possuímos a vida nova da ressurreição. Assim se constitui a Igreja: acolhimento à palavra e à pessoa de Jesus, inclusão, pelo batismo, na comunidade dos que crêem. No centro da Igreja está Jesus vivo, ressuscitado, caminho, verdade e vida. já ressuscitado, antes de voltar ao Pai, levando consigo a nossa humanidade inteira.
Jesus determinou aos apóstolos: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-os a observar tudo o vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,19). Essa é a missão dos discípulos de Jesus, da sua Igreja. Missão recebida do próprio Mestre na hora mais amadurecida e grave de toda a sua vida. Essa tarefa orienta e transforma. Ele transformou simples pescadores em apóstolos, “pescadores de homens”.
Estamos em missão, empenhados em tornar Jesus mais conhecido e mais amado no meio de um povo em “cujo coração pulsa um forte sentido de esperança, não obstante as condições de vida que parecem ofuscar toda esperança” (DA 536). À luz da Páscoa, somos portadores da vida e da paz; a nós foi dado o Espírito para que possamos cumprir a missão de “protagonistas de uma vida nova para a América Latina, que deseja reconhecer-se com a luz e a força do Espírito” (DA 11). Afinal, “todo cristão é chamado a ser pedra viva desta maravilhosa morada de Deus com os homens” (Bento XVI).
Jesus determinou aos apóstolos: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-os a observar tudo o vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,19). Essa é a missão dos discípulos de Jesus, da sua Igreja. Missão recebida do próprio Mestre na hora mais amadurecida e grave de toda a sua vida. Essa tarefa orienta e transforma. Ele transformou simples pescadores em apóstolos, “pescadores de homens”.
Estamos em missão, empenhados em tornar Jesus mais conhecido e mais amado no meio de um povo em “cujo coração pulsa um forte sentido de esperança, não obstante as condições de vida que parecem ofuscar toda esperança” (DA 536). À luz da Páscoa, somos portadores da vida e da paz; a nós foi dado o Espírito para que possamos cumprir a missão de “protagonistas de uma vida nova para a América Latina, que deseja reconhecer-se com a luz e a força do Espírito” (DA 11). Afinal, “todo cristão é chamado a ser pedra viva desta maravilhosa morada de Deus com os homens” (Bento XVI).
Fonte: Dom Geraldo Magela Agnelo
Cardeal Bispo de Salvador
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